Então, agora já estou no Brasil, cheguei ontem 2 da manhã quase morto de cansaço. Mas deu tudo certo.
Tivemos sorte de ter reservado o carro logo que vi que nosso voo tinha sido cancelado, pois no dia que fui pegar o carro e até um dia antes, não havia mais carros disponíveis, nem ônibus, nem trens. O trens da França entraram em greve só para ajudar, não sei se mencionei isto.
Continuo cansado, porque dirigir 2500Km de carro na Europa nesse pouco tempo, é complicado. Foi isso que rodamos, 2500Km. Conheci um casal na Espanha que estava fazendo o mesmo roteiro que nós estávamos, estavam tentando ir para Paris e tiveram seu voo cancelado e remarcado. Nome deles é César e Alexandra, em Madri tivemos um passeio bem gostoso no centro da noite madrilenha, numaa região de bairros que é muito viva a noite e torna Madri famosa por sua noite. Comemos tapas em uma cervejaria, experimentando da cultura espanhola.
Combinamos, e no outro dia de manhã saimos para o aeroporto para ver que carro iríamos alugar, se caberia as bagagens de todos para viajar de carro até Paris. Chegando lá descobrimos que conseguiríamos um Citroen, um Picasso. Muito bom o carro, confortável. E saímos todos de Madri em direção a Paris.
Paramos em San Sebástian, na Espanha quase na fronteira com a França, um lugar bastante visitado e conhecido pelas suas praias junto das montanhas. A cadeia de montanhas Pirineus ficou de lado e passamos pela praia. Subimos e passamos por Bordeaux, Poitiers, Tours, e em Blois paramos, já era noite e então visitamos o castelo da cidade, que fica na beira do rio do Loire, no Vale do Loire. Se ainda fosse dia iríamos visitar mais algum castelo por ali, mas estávamos cansados da viagem e era noite, então seguimos por Órleans até chegar em Paris. Na chegada pudemos ver a torre brilhando e cintilando no horizonte, pois o relógio já marcava 01:00, e a torre brilha a cada hora completada.
Lá em Paris demoramos mas encontramos nossa pensão, e o hotel do César e da Alexandra, passamos de carro pela noite pelo Arco do Triunfo e outros vários monumentos que ainda seriam conhecidos. Foi engraçado na chegada da nossa pensão, a Pension du Palais, a porta era enorme e pesada, entramos com o código. Estava tudo e era um lugar estranho, não sabíamos para onde ir, pois estava tudo escuro e parado. Devíamos esperar isto pois quase todos os prédios do centro ali de Paris são naquele estilo, antigo que cobrem a quadra inteira e tem cerca de 5 andares. Encontramos a porta no escuro, subi a escada no escuro e cada pegada significava um ruído daqueles de filme de terror, subindo até o primeiro andar vasculhei as portas em busca de alguma carta com instruções e não encontrei. Segui até o segundo andar e encontrei a porta da pensão com a carta, aí descobrimos o lugar onde se acendia as luzes, e assim o fizemos. E subimos ao 4° andar, com o piso rangendo e encontramos nosso quarto, que para mim me pareceu bastante agradável, com estilo clássico e sacada. A parte de filme de terror mesmo foi na subida para o quarto. Emocionante!
Mas foram 13 horas de viagem, com algumas paradas, e apesar do carro econômico, gastamos bastant com diesel e com pedágio para pagar a ótima qualidade das estradas. Pedágio muito caro por sinal, entre Boudeaux e Tours o preço foi de 30 euros.
No outro dia já acordamos cedo para andar pela cidade com o César e a Alexandra, tivemos que andar muito, porque para conhecer toda Paris em 2 dias é muito difícil de se conseguir.
E outra coisa, o nosso voo que havia sido remarcado para dia 19 para o trecho Madri-Paris foi cancelado por causa da nuvem, se não fosse o carro nossa viagem se resumiria a Madri e frustararia nossa expectativas.
O trecho rodoviário foi: Madri-Burgos pela A-1 (235Km), Burgos-San-Sebástian pela AP-1 (214Km), San-sebástian-Boudeaux pela N10 e A63 (243Km), Boudeaux-Tours pela A-10 (347Km), Tour-Paris, passando por Blois, Órleans, pela A-10 (235Km).
Não preciso dizer que cheguei morto. E quando cheguei na França, me confundi todo, como eu só falava em espanhol na Espanha, queria falar espanhol com os franceses, també, do jeito que eu estava tonto depois da viagem. Mas aí depois de uma boa noite de sono consegui me localizar e a falar só francês com os franceses! =D (enrolation porém comunication)
Sobre os passeios em Madri e Paris e a volta, digo em outro post!
O trecho rodoviário foi: Madri-Burgos pela A-1 (235Km), Burgos-San-Sebástian pela AP-1 (214Km), San-sebástian-Boudeaux pela N10 e A63 (243Km), Boudeaux-Tours pela A-10 (347Km), Tour-Paris, passando por Blois, Órleans, pela A-10 (235Km).
Não preciso dizer que cheguei morto. E quando cheguei na França, me confundi todo, como eu só falava em espanhol na Espanha, queria falar espanhol com os franceses, també, do jeito que eu estava tonto depois da viagem. Mas aí depois de uma boa noite de sono consegui me localizar e a falar só francês com os franceses! =D (enrolation porém comunication)
Sobre os passeios em Madri e Paris e a volta, digo em outro post!
Nosso primeiro Hotel pago pela Iberia.
Hotel Tryp Atocha, no centro de Madri, pago pela Iberia.
Café reforçado no hotel para uma longa viagem.
Rent a car, um dos últimos disponíveis de Madri, apenas com reserva.
San Sebástian, fronteira da Espanha com França.
É, self-service.
Muito chão.
O pior é isso
Blois, Vale do Loire
Porta(ão) da Residénce du Palais
Depois de 1257Km e 12 horas... Ah... Paris...
